DEPRESSÃO PATERNA

Esse artigo trás um assunto pouco discutido pela pediatria. A depressão pós parto paterna.

Já passou da hora de olharmos com o mesmo cuidado para todos os envolvidos com o cuidado do recém nascido e o puerpério. O artigo trás uma revisão bibliográfica, Sobre depressão paterna incluindo os impactos na díade mãe-bebê.

A prevalência relatada variou de 2,3% a 8,4%, ou seja, as taxas de depressão materna permanecem mais altas do que as de depressão paterna e as taxas mais altas de uma, estão associadas a taxas mais altas da outra.

Os principais fatores de risco para a depressão paterna são: a depressão materna e a história paterna de depressão grave, ou sintomas de depressão ou ansiedade pré-natal.

Mecanismos biológicos podem estar associados à depressão paterna, como alterações relatadas nos níveis de testosterona, cortisol e prolactina durante esse período.

A depressão paterna foi relacionada à função comportamental, emocional e social da criança aos 36 meses e aos distúrbios psiquiátricos aos 7 anos, ajustando-se para a depressão materna.

O foco no bem-estar emocional dos pais no período perinatal é importante por si só, assim como para suas companheiras e filhos.

Os programas que recomendam o rastreamento de transtornos de humor e ansiedade perinatais maternos devem incluir indagações sobre o estado emocional do pai e, caso seu sofrimento seja relatado, deve ser esclarecido e acompanhado de apoio e intervenção conforme necessário.

Lembrando aqui que esse cuidado emocional parental assim como a construção do vínculo parental com o bebê pode e deve se iniciar ainda não gestação.

Segue o artigo da revista Perspectives in Public Health na íntegra.https://drive.google.com/file/d/1mek2f9ixnkBlTjVDPliu-nGnOliD51Oc/view?usp=sharing

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