AUTISMO E TRIAGEM AUDITIVA

Uma possível triagem universal neonatal para detecção precoce do autismo tem sido desenvolvida na universidade de Rutgers em Nova Jersey.

Os dados das ondas cerebrais coletados durante um teste de audição rotineiramente aplicado a recém-nascidos podem ajudar a detectar alterações do neurodesenvolvimento, como o autismo na primeira infância.

Os pesquisadores descobriram que os recém-nascidos que mais tarde receberam um diagnóstico de transtorno do espectro do autismo (TEA) apresentaram atrasos pronunciados nas respostas do tronco cerebral aos sons. Em média, esses recém-nascidos tiveram um atraso de 1,76 milissegundos – em um sistema que opera em uma escala de tempo de microssegundos – em comparação com os recém-nascidos que se desenvolveram neurotipicamente.

Esses recém-nascidos podem ter dificuldade em integrar o som com outros fluxos sensoriais, como visão, movimento e dor, devido ao acesso limitado à frequência do som. Além disso, eles podem ter dificuldade em se comunicar socialmente e aprender a se comunicar por linguagem.

A pesquisa, publicada pela PNAS Nexus e liderada pela professora de psicologia da Rutgers, Elizabeth Torres, sugere uma possível abordagem para o desenvolvimento de uma ferramenta de triagem universal para distúrbios do neurodesenvolvimento com novos caminhos para tratamentos personalizados direcionados.

“Com muito pouco esforço e custo, poderíamos construir um teste de triagem universal para eliminar disparidades no neurodesenvolvimento infantil e estabelecer escalas normativas de um processo tão dinâmico”, disse Torres, que também é diretor do New Jersey Autism Center

Segue o artigo na íntegra abaixo: https://drive.google.com/file/d/1vmR4W5VCc5UhV0_gtCkQimuPx4ewInLc/view?usp=share_link

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