ASSESSORIA DE SAÚDE NAS REDES SOCIAIS: USO NA ADOLESCÊNCIA

Conteúdo baseado no documento da Sociedade Americana de Psicologia publicado em Maio de 2023.

O uso das redes sociais deve criar oportunidades de apoio social, companheirismo on-line e intimidade emocional, o que pode promover uma socialização saudável.

O uso, funcionalidade e permissões/consentimento das mídias sociais devem ser adaptados às capacidades e desenvolvimento dos jovens. Protocolos criados para adultos não podem ser aplicados para adolescentes.

No início da adolescência (ou seja, normalmente entre 10 e 14 anos), o monitoramento de adultos – revisão, discussão e treinamento contínuos em torno da mídia social (conteúdo) é recomendado para uso de mídia social. A autonomia pode aumentar gradualmente à medida que as crianças envelhecem e se adquirirem fluência nas habilidades digitais. A monitorização deve ser equilibrada com as necessidades individuais do jovem incluindo privacidade. 

Para reduzir os riscos de danos psicológicos, é essencial limitar a exposição dos adolescentes a conteúdo nas redes sociais que represente comportamentos ilegais ou psicologicamente desadaptativos. Isso inclui conteúdo que ofereça instruções ou encoraje jovens a se envolverem em atividades de alto risco para a saúde, como automutilação (por exemplo, corte ou suicídio), causar danos a terceiros ou promover comportamentos associados a transtornos alimentares, como alimentação restritiva, purgação e excesso de exercício. É de suma importância que as plataformas tecnológicas adotem medidas eficazes para relatar, remover e proibir a disseminação desse tipo de conteúdo, a fim de criar ambientes online mais seguros e saudáveis para os adolescentes.

O uso das redes sociais pelos adolescentes deve ser precedido de treinamento em uso de mídias sociais para garantir que os usuários tenham competências que maximizarão as chances de uma vida digita equilibrada, significativa e segura.

Para minimizar os danos psicológicos, é crucial reduzir a exposição dos adolescentes ao “ciberódio”, que inclui a discriminação online, preconceito, ódio ou cyberbullying, especialmente quando direcionados a grupos marginalizados.

O uso das redes sociais deve ser limitado para não interferir no sono e na atividade física dos adolescentes.

Os adolescentes devem limitar o uso das redes sociais para fins de comparação, especialmente em torno de conteúdo relacionado à beleza ou aparência.

RECADO DO INSTITUTO PRIMORDIAL

Priorize a segurança emocional dos adolescentes, mantenha um diálogo aberto e esteja sempre disponível para orientá-los de forma responsiva em seu desenvolvimento digital. Juntos, construiremos um ambiente online mais saudável e equilibrado, capacitando os adolescentes a utilizarem a tecnologia de maneira responsável e construtiva para um futuro mais seguro e promissor.